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terça-feira, 17 de abril de 2012

Como Surgiu a Pasta de Dente


A maioria de nós não colocaria o pé fora de casa de manhã antes de escovar os dentes. Mas o que exatamente nós estamos colocando na boca? A pasta de dente consiste de ingredientes ativos e inativos. Os ativos contribuem diretamente com a higiene oral; os inativos dão a cor e a textura à pasta. Ingredientes ativos incluem flúor, agentes antibacterianos, agentes dessensibilizadores para fazer com que nossos dentes fiquem menos sensíveis, agentes anti-tártaro e enzimas, que melhoram a propriedade antibacteriana de nossa saliva. Ingredientes inativos incluem água, umectantes, que dão a textura da pasta, detergentes para fazer espuma, e sabores. Pastas de dentes listradas são feitas com pastas de duas cores contidas em câmaras separadas dentro da embalagem. Quando apertamos o tubo, a pasta é empurrada para partes separadas do bico, criando o efeito listrado.

O dentífrico, dentifrício, gel dental, creme dental ou pasta de dente é um creme usado para higiene bucal, quase sempre em conjunto com uma escova de dentes.
A mais antiga referência conhecida a um creme dental está em manuscrito egípcio no século IV a.C., que citava uma mistura de sal de cozinha, pimenta, folhas de menta e flores de íris. Muitas antigas fórmulas de dentifrício eram baseadas em urina. Apesar disso, a pasta dental não chegou ao uso geral até o século XIX.
No início do século XIX, a escova de dente era normalmente usada apenas com água, mas misturas dentárias logo ganharam popularidade. A maioria destes eram de produção caseira, e os ingredientes mais comuns eram giz, tijolo pulverizado e sal. Uma enciclopédia caseira de 1866 chegou a recomendar carvão pulverizado e precavia que muitas das misturas comerciais faziam mais mal do que bem.

Hoje em dia, é mais comum a pasta de dente ser vendida em tubos flexíveis, mas também é encontrada em compartimentos mais resistentes. Embalagens projetadas para ficarem sempre de pé — permitindo que a pasta seja melhor aproveitada — são uma recente inovação.
A pasta de dente vem numa variedade de sabores, sendo a maioria variações de menta. Outros sabores mais exóticos incluem: albricoque, canela, chiclete (destinada ao público infantil) erva-doce, gengibre, laranja e limão. Existem também pastas sem sabor.
Em seu uso comum, a pasta de dentes deve ser cuspida. Alguns tipos de pasta de dente, se engolidas em quantidade suficiente, podem causar náuseas, fluorose ou diarréia. Por isso é recomendado às crianças muito jovens não utilizá-las sem supervisão de adultos. Um tubo de pasta de dentes fluoretada, se ingerido, pode levar a morte por envenenamento um animal pequeno ou uma criança.
O creme dental foi criado pelo dentista americano Washington Wentworth Sheffield, que em 1850 desenvolveu um pó para limpar os dentes que se tornou muito popular entre seus pacientes. Lucius, filho de Sheffield e também dentista, ajudou-o a modificar a fórmula, criando assim o Creme Dentifrício Dr. Sheffield, a primeira pasta de dente. O produto, porém, só teve sucesso quando foi colocado em tubos de folhas-de-flandres. Lucius Sheffield foi considerado o "dentista mais famoso do mundo" e recebeu trinta patentes por invenções que vão desde uma técnica de cimentar facetas até um túnel ferroviário elevado para cidades.
Uma fórmula egípcia de pasta de dente, que data do século 4 a.C., foi recentemente encontrada em uma coleção de papiros da Biblioteca Nacional de Viena, Áustria. Os ingredientes incluem sal, menta, pimenta e flor íris seca.

Segundo o dentista Heinz Neuman, "ninguém sabia que uma fórmula de pasta dental avançada existisse na antiguidade", disse ao jornal "London Daily Telegraph". Até então, a receita mais antiga foi encontrada em correspondências entre monastérios trocadas no século 4.
A primeira pasta dental comercializada surgiu em 1873. Antes dessa data, as pessoas limpavam os dentes com uma mistura de sabão e água salgada.
História - Segundo Maria Devanir Figlioli, professora adjunta de orientação profissional do Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia de Araraquara, a escova dentária em sua forma primitiva é conhecida há séculos. Na África, na Índia e na América Latina foram utilizados ramos de arbustos com aproximadamente 20 centímetros de comprimento que eram mastigados, convertendo-se em pincéis utilizados como escovas.
A odontologia deve muito à descoberta do Ebers papyrus transcrito em 1550 a.C. e que trás 811 receitas para a conservação dos dentes. O papiro é o mais completo e importante dos receituários conhecidos e depois suas conhecimentos foram incorporados à farmacopéia helênica .
Os detergentes dentais então seguiam matérias-primas cuja eficiência era conhecida e outras desconhecidas, como sal comum e gordura. Para tirar a dor e conservar os dentes, os antigos utilizavam-se de substâncias estranhas e repugnantes como o sêmen de homens e animais, leite de mulher e excrementos humanos e animais.


Já que estamos falando da pasta de dente,Você sabe de onde veio a escova dental ?


 A Escova de dentes é um utensílio utilizado na higiene bucal. Promove, associada ao creme dental, a limpeza, a proteção e uma maior durabilidade dos dentes. Recomenda-se utilizá-la sempre após as refeições para a manutenção de uma boa dentição. Já estão disponíveis no mercado escovas automatizadas que diminuem o esforço físico do usuário na hora da escovação, garantindo uma maior comodidade no procedimento. Porém, ainda é bastante comum a utilização da escova manual.
Manuscritos encontrados nas escovações de Ur, na Babilônia, em 3.500 a.C., o meio utilizado para a limpeza dos dentes eram palitos de ouro. Entretanto, os auxiliares mais primitivos na limpeza dos dentes foram pedaços de ramos ou gravetos, que eram esfregados ou atritados sobre os dentes.
Em 3.000 a.C., Heri-Ré, tido como o primeiro cirurgião-dentista conhecido na história recomendava os dedos para a limpeza dos dentes. A literatura chinesa menciona, em 1.600 a.C., o "datuna", que era uma haste de madeira macia que as pessoas mastigavam para higienizar os dentes.
No início da Era Cristã, os romanos demonstravam preocupação com a higiene da boca e, por volta de 100 d.C, Plínio, o Jovem, estabeleceu alguns conceitos sobre o tipo de material utilizado para a confecção da primeira escova dental. Ele alertava que escovas confeccionadas com penas de urubu não eram aconselháveis, por causar mau hálito, sendo o ideal escovas com cerdas de porco-espinho.

A primeira escova de dentes foi usada na China, em 1498, mas suas cerdas eram feitas com pêlos de porco. Mais tarde, estes foram substituídos por pêlos de cavalo.

A escova de dentes mais antiga da Europa, que data de 300 anos atrás, é feita de osso e foi descoberta durante escavações arqueológicas em um antigo hospital municipal de Minden, na Alemanha. Os 19 buracos destinados a inserir os pêlos de porco que funcionavam como cerdas são visíveis ainda hoje.
Em 1488, no Reino Unido, James IV adquiriu duas escovas de ouro com uma corrente para usar ao redor do pescoço. Devido ao alto custo, as escovas constituíam um privilégio das classes sociais mais abastadas, sendo consideradas obras de arte, com cabos ornamentados por metais e pedras preciosas.
Por volta desta época, eram confeccionadas na China escovas que tinham por matéria-prima pelo de porco e cercas feitas de crina ou cauda de cavalo, fixados em um osso bovino ou marfim.


A escova dental parecida com as atuais surgiu em 1780 feita por Addis em um cabo de osso com pelos naturais introduzidos em buracos feitos em uma das extremidades e presos por arame.
A primeira patente da escova foi feita em 1857 por Wadsworth e em 1880 começaram a ter seus cabos feitos de plástico.

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