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sexta-feira, 22 de junho de 2012

A vingança de uma bala

Sabe aquelas historias inacreditaveis que parece acontecer somente em filmes,pois bem a internet está cheia delas e eu encontrei algumas que irei contar para vocês,hoje você vai conhecer Henry Ziegland que  acabou tendo um destino tão cruel quanto incomum. O ano era 1883 e Henry acabara de despedaçar o coração de sua namorada, a quem Ziegland, então um galanteador jovem, havia prometido casamento em troca de certos favores sexuais que naquele tempo, não eram dignos de uma jovem honrada donzela vitoriana.Desesperada, por perder seu amor e sentindo-se iludida e usada, a jovem cometeu o suicídio.
Em uma crise de ódio pela perda da irmã, o irmão da moça, resolveu lavar a honra da família e da menina. Ele procurou Ziegland e o atacou, atirando nele em seguida.

O irmão, acreditando ter assassinado o ex-cunhado desesperou-se ao imaginar que a pena para assassinato naquele tempo era a forca, além da desonra completa da família. Em uma atitude ainda mais impensada, ele virou a arma contra a própria boca e puxou o gatilho. Um estrondo se seguiu e tudo escureceu.
O silêncio pairou na pequena mata aos fundos da casa da família de Ziegland. Dois corpos jaziam no chão. Foi quando um deles subitamente se moveu. Era Ziegland. A bala por um milagre havia transpassado sua bochecha e encravado numa árvore.
Ao perceber o que havia acontecido, Ziegland sentiu-se um felizardo.
Após o triste episódio com a família da moça tendo que efetuar dois enterros com suicídios na família, Ziegland começou a sentir-se mal por ter causado tamanha desgraça. Sempre que ele passava pela árvore, via o buraco da bala e sofria, relembrando suas falsas promessas para a moça e sua luta com o jovem e intempestuoso rapaz, que no fundo, só queria saber a razão daquilo.
A árvore era enorme, e por mais que ele a evitasse, ela sempre estava lá, aos fundos da casa, a importunar-lhe as memórias.

Muitos anos passaram-se e Ziegland resolveu terminar com aquilo. Ele resolveu cortar fora a árvore. Só que seu tronco era tão grande, que a tarefa lhe pareceu impossível.
Foi quando uma idéia brilhante ocorreu. Ele comprou algumas bananas de dinamite e resolveu mandar a árvore pelos ares. Contratou então dois rapazes especializados em demolição com dinamite.
Ziegland só queria se livrar daquele sofrimento psicológico e então optou por acompanhar de perto a demolição da árvore e suas lembranças ruins.

Os rapazes instalaram a dinamite ao longo de uma volta do tronco da pesada árvore. Desenrolaram o pavio e ficaram a uma distância segura.
Ziegland deu uma última olhada para a enorme árvore e a sua mente voltou ao dia em que tentaram matá-lo sem sucesso sob ela.
Tentando livrar-se das memórias ruins, ele então fez um gesto de positivo para os rapazes, que acionaram o detonador. Assim que o detonador tocou a base de metal, uma explosão seca aconteceu e fumaça surgiu ao redor da árvore.
A enorme árvore tombou.
Ziegland também tombou com um buraco na testa.
Ao explodir a árvore, o projétil, que 20 anos antes havia atravessado a bochecha dele se alojando no tronco foi novamente disparado. Desta vez atingindo em cheio seu destino, embora com alguns anos de atraso.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

A Menina e o Abutre



Esta foto trouxe a fama mundial a Kevin Carter , fotógrafo sul-africano, concedendo-lhe o prémio Pullitzer de 1994 para melhor fotografia,mas levou Kevin Carter ao suicídio .

Kevin Carter (Johannesburg, 13 de setembro de 1960 – Johannesburg, 27 de julho de 1994) foi um premiado fotojornalista sul-africano e membro do "Clube do Bangue-Bangue".
Em março de 1993, Carter fez uma viagem para o sul do Sudão. O som de choramingar macio perto da vila de Ayod atraiu Carter a uma criança sudanesa. A menina havia parado para descansar ao esforçar-se para chegar a um centro de alimentação, onde um abutre tinha aterrado próximo. Ele disse que esperou aproximadamente 20 minutos, esperando que o abutre abrisse suas asas. Não o fez. Carter tirou a fotografia e perseguiu o abutre para afastá-lo. Entretanto foi criticado por somente estar fotografando e não ajudando a pequena menina.
A foto foi vendida ao The New York Times onde apareceu pela primeira vez em 26 de março de 1993. Praticamente durante a noite toda centenas de pessoas contactaram o jornal para perguntar se a criança tinha sobrevivido, levando o jornal a criar uma nota especial dizendo que a menina tinha força suficiente para fugir do abutre, mas que o seu destino final era desconhecido.
Em 2 de abril de 1994 Nancy Buirski, um editor estrangeiro de fotografias do New York Times, telefonou para Carter para informar que ele tinha ganho o mais cobiçado prémio do jornalismo. Carter foi premiado com o Prémio Pulitzer por Recurso Fotográfico em 23 de maio de 1994 na Universidade de Colúmbia em Nova Iorque.

 Em 27 de julho de 1994 (1 ano e 4 meses depois de ter de ter fotografado o acontecimento), Carter levou seu carro até um local da sua infância e suicidou-se utilizando uma mangueira para levar o fumo do escape para dentro de seu carro. Ele morreu envenenado por monóxido de carbono aos 33 anos de idade. Partes da nota de suicídio de Carter dizia:
Estou deprimido… Sem telefone… Sem dinheiro para o aluguel.. Sem dinheiro para ajudar as crianças… Sem dinheiro para as dívidas… Dinheiro!!!… Sou perseguido pela viva lembrança de assassinatos, cadáveres, raiva e dor… Pelas crianças feridas ou famintas… Pelos homens malucos com o dedo no gatilho, muitas vezes policiais, carrascos… Se eu tiver sorte, vou me juntar ao Ken… 
Não se sabe o que aconteceu à menina, abandonada à sua sorte, mas julgando pela sua condição e sabendo que milhares morreram à fome no Sudão naquela altura, não é difícil imaginar o seu destino..
O posterior peso na consciência, aumentado pela popularidade trazida pela imagem e pela curiosidade mundial em saber o "porquê" da escolha de ser observador e não salvador, provou ser pesado demais para Kevin Carter .
Abaixo você pode ver um video do Manic Street Preachers  onde eles cantam uma música chamada Kevin Carter , que claro fala sobre o mesmo.

Kevin CarterManic Street Preachers
Hi Time magazine hi Pulitzer PrizeTribal scars in TechnicolorBang bang club AK 47 hour
Kevin Carter
Hi Time magazine hi Pulitzer PrizeVulture stalked white piped lie foreverWasted your life in black and white
Kevin CarterKevin CarterKevin Carter
Kevin CarterKevin CarterKevin CarterKevin Carter
The elephant is so ugly he sleeps his headMachetes his bed Kevin Carter kaffir lover foreverClick click click click clickClick himself under
Kevin CarterKevin CarterKevin Carter

Tradução

Tempo oi oi revista Pulitzer Prize
 Cicatrizes tribais em Technicolor Bang Bang
Club AK 47 horas
Kevin Carter
Tempo oi oi revista Pulitzer Prize
Abutre perseguido encanada brancas mentira para sempre
Desperdiçado sua vida em preto e branco
Kevin Carter
Kevin Carter
Kevin Carter Kevin
Carter Kevin
Carter Kevin
Carter Kevin Carter
O elefante é tão feio que ele dorme com a cabeça
Machetes sua cama Kevin Carter kaffir amante para sempre
Clique clique clique clique clique Clique-se sob
Kevin Carter
Kevin Carter
Kevin Carter
 
Na procura desta postagem achei um livro que é bem parecido com esta historia ,o nome é "um homem com um garfo numa terra de sopas "

Esta é a história de um fotógrafo chamado Chema que vence o prémio “World Press Photo” devido a algumas fotografias que mostram a morte de vários indígenas.
Depois de algum tempo Chema suicida-se em pleno sucesso num hotel em Madrid. Chema tinha um irmão chamado Issac. Este para além da má notícia que recebeu também recebeu uma carta de Chema antes do seu suicídio onde constava a pergunta “O que faz um homem com o garfo numa terra de sopas?”. Issac que era um estudante de jornalismo tenta ir ao centro da explicação mas não a encontra. Este foi para Madrid até que chegou á Selva Lacandona (México) onde encontrou a resposta para tudo isto.
Os acontecimentos relatados neste livro são fictícios e os seus protagonistas não se assemelham com uma pessoa ou pessoas, vivas ou mortas, que possam ter traços comuns com eles na actualidade ou no passado; no entanto, a sua origem parte de um facto real recente, o suicídio de um famoso fotógrafo. [...] Infelizmente, e duran­te anos, as matanças de camponeses e indígenas têm sido correntes em muitas zonas da América Central e da América do Sul [...]. Actualmente, em Chiapas, os grupos parami­litares e a polícia continuam a massacrar indígenas indiscri­minadamente. Para o mundo, são apenas notícias isoladas que aparecem nos jornais. Para eles, é a vida.Diz o autor do livro.